Refletindo sobre a história dos indígenas, pretos e homens e mulheres no geral, cheguei a conclusão de que o Brasil é mais rico de cultura do que eu imaginava. As religiões de matriz africana possuem um rico panteão de Deuses, no qual afirmam que a reencarnação e a evolução espiritual se dá através das eras e de vivências de vidas passadas. Na filosofia criada por Buda, aprendi a respeito do “Duka”, que é basicamente a mesma doutrina e visão. Allan Kardec, criador do Kardecismo, falou a respeito de espíritos desencarnados e encarnados que oprimem outros espíritos, adicionando um conceito interessante a respeito dos mortos e também dos vivos.
Na cultura Japonesa, aprendemos a respeito dos “shinigamis” (deuses da morte), dos yokais (espíritos protetores das florestas) e também sobre Kami ou Kamisama (Deus). O submundo começou a ser mais explorado quando o cristianismo trouxe pontos de vista a respeito de Anjos Caídos (demônios). O Diabo e seus seguidores e o mal desencarnado desde a Guerra no Céu passaram a ser inseridos nos textos japoneses.
Concluí que, as pessoas e sua liberdade de expressão, cultura e religião são incríveis. Devemos respeitar o próximo e amá-lo independente de sua etnia, crença e visão de mundo e espiritualidade. Devemos seguir Jesus Cristo caso nosso coração deseje, além de aceitar e permitir que o outro siga o que crê, apenas compartilhando de forma respeitosa o que acreditamos, sendo o mesmo ou não.
— Caroline Bueno Calasan
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